Viajar no Camboja é mergulhar num país fascinante, cheio de contrastes, história milenar e paisagens de cortar a respiração. Tivemos o privilégio de explorar este destino incrível em duas viagens memoráveis — e garantimos que é uma experiência que fica para a vida.
No coração do Sudeste Asiático, o Camboja surpreende com o impressionante complexo de templos de Angkor, em Siem Reap. Caminhar por Angkor Wat — o maior templo religioso do mundo e ícone nacional — é uma das experiências mais emocionantes de quem decide viajar no Camboja.
Noutra viagem, explorámos Phnom Penh, a vibrante capital onde tradição e modernidade se cruzam. Do Palácio Real ao tocante Museu do Genocídio Tuol Sleng, cada passo revela um novo capítulo da história cambojana. Descendo até à costa, descobrimos praias paradisíacas em Koh Rong Samloem — perfeitas para relaxar ou mergulhar — e ainda explorámos o charme descontraído de Kampot.
Se estás a planear viajar no Camboja, prepara-te para uma jornada transformadora. Este é um destino que oferece aventura, espiritualidade, gastronomia e cenários tropicais que te vão conquistar.
O Camboja é geralmente considerado seguro para viajantes, especialmente nas áreas turísticas, como Phnom Penh, Siem Reap e as regiões ao redor dos templos de Angkor. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, embora a criminalidade em áreas urbanas possa ser uma preocupação, com alguns furtos e golpes, os turistas podem evitar riscos tomando precauções básicas. É aconselhável evitar áreas isoladas à noite e manter um comportamento discreto. A hospitalidade do povo cambojano é uma característica notável, e os viajantes relatam experiências agradáveis durante a sua estadia.
Os transportes no Camboja são simples, mas eficazes, com opções como tuk-tuks, autocarros e barcos. As principais cidades como Phnom Penh e Siem Reap têm uma infraestrutura razoável, mas o sistema de transportes públicos é limitado. De acordo com o Enable Travel, as opções de acessibilidade ainda estão em desenvolvimento, e muitos locais não possuem adaptações específicas para pessoas com mobilidade reduzida. Para quem tem necessidades especiais, é importante planejar com antecedência, especialmente em termos de transporte e acomodações.
A cultura cambojana valoriza profundamente o respeito, a humildade e os costumes tradicionais. Segundo o Ministério do Turismo do Camboja, é costume tirar os sapatos antes de entrar em casas ou templos, vestir-se de maneira modesta, especialmente ao visitar locais religiosos, e cumprimentar com uma reverência com as mãos juntas. É importante mostrar respeito pelos anciãos e pelas figuras religiosas, evitando gestos como apontar diretamente para imagens sagradas e mantendo um tom de voz baixo.
Embora o Camboja tenha uma sociedade majoritariamente conservadora, o país tem vindo a dar passos na direção de uma maior aceitação da comunidade LGBTQIA+. Em Phnom Penh e Siem Reap, existem algumas opções de bares e restaurantes amigáveis para LGBTQIA+, e a atitude geral em relação a turistas LGBTQIA+ é de respeito. No entanto, de acordo com o Human Rights Watch, a discriminação em algumas áreas rurais ainda é uma preocupação. Os viajantes LGBTQIA+ devem estar cientes da necessidade de respeito pelas normas locais, especialmente em áreas mais conservadoras.
É obrigatório visto para entrar no Camboja. Podes solicitá-lo online através do site oficial do governo (e-Visa), junto da Embaixada do Camboja em Paris, ou à chegada aos principais aeroportos e alguns postos de fronteira. O passaporte deve ter validade mínima de 6 meses à data de entrada.
O acesso a cuidados de saúde de qualidade é limitado e dispendioso. Faz um seguro de viagem com cobertura para despesas médicas e repatriação.
Não são exigidas vacinas obrigatórias, mas aconselha-se consulta do viajante antes da partida. Leva repelente de insectos e os teus medicamentos habituais, com receita médica.
Adquire um eSIM internacional antes da viagem ou compra um cartão SIM local no aeroporto para garantir acesso à internet e evitar custos de roaming.
Reserva alojamento em zonas centrais e seguras, especialmente em Siem Reap e Phnom Penh. Lê avaliações recentes e evita ofertas demasiado baratas.
Planeia o itinerário com antecedência. O transporte pode ser lento e as estradas nem sempre estão em bom estado. Reserva tempo extra para deslocações.
Muitos lugares aceitam dólares americanos, mas é sempre útil ter rieles para compras mais pequenas. A Bakong App já funciona para turistas para fazeres pagamentos com QR Code.
Não caminhes fora de trilhos em zonas rurais devido ao risco de minas. Nas cidades, tem atenção ao trânsito e aos furtos.
Preenche o cartão de chegada online antes da viagem para evitar filas no aeroporto. É obrigatório e facilita a entrada no Camboja.
Solicita sempre o e-Visa no site oficial do governo do Camboja. Evita intermediários ou sites fraudulentos, que podem cobrar taxas adicionais ou causar problemas.
O passaporte deve ter validade mínima de 6 meses à data de entrada. Caso contrário, será recusada a entrada no país.
O e-Visa só é aceite em alguns aeroportos e postos de fronteira. Se entrares por outro local, terás de obter o visto à chegada e pagar novamente.
É obrigatório apresentar uma cópia impressa do e-Visa à chegada. Não o fazer pode causar atrasos ou obrigar a pagar novamente pela emissão do visto.
O processamento do e-Visa pode demorar até 3 dias úteis. Solicita-o pelo menos duas semanas antes da viagem.
Se optares pelo visto à chegada, a taxa deve ser paga em dólares americanos, em numerário. Não ter o valor correto pode causar problemas na imigração.
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André e João juntos em Salento, Colômbia
Somos o André e o João, um casal português apaixonado por explorar o mundo lado a lado há mais de 18 anos. Já visitámos mais de 70 países e fizemos duas voltas ao mundo totalmente planeadas por nós, sempre com espírito de aventura, curiosidade e atenção aos detalhes. Neste blogue partilhamos aquilo que aprendemos na estrada: dicas práticas, roteiros testados por nós e experiências reais que te podem ajudar a planear viagens mais autênticas e bem aproveitadas. Acreditamos que não há uma única forma certa de viajar — há, sim, a que faz sentido para ti.
