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Grande Muralha da China, uma das 7 Maravilhas do Mundo

Não podíamos visitar a China e deixar escapar a Muralha da China. Para quem está em Pequim, a proximidade da Muralha da China torna a visita imperdível. Visitar a Muralha da China fazia parte da nossa Bucket List e, para nós, a experiência valeu muito a pena.

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História da Muralha da China

A Grande Muralha da China é um conjunto de fortificações construídas ao longo de vários séculos que no conjunto têm uma extensão de 21 mil quilômetros. Foram inicialmente construídas com o objetivo de proteger o império chinês de invasões de outros povos. Estima-se que as primeiras secções tenham sido construídas no século VII AC.

Com mais de 27 séculos de história, para além de ser uma das sete maravilhas do mundo, continua a ser uma das atrações turísticas mais apelativas do mundo. De facto, todos criamos a ideia de que é enorme e imponente, mas a confirmação disso só acontece quando estamos mesmo dentro dela. Quando nos apercebemos da sua imensidão, parece que tudo pára por alguns segundos à nossa volta e contemplamos a sua beleza e imponência.

Muralha da China

Como chegar

Para visitar a Muralha da China, é sempre necessário reservar um dia. Para quem esteja em Pequim, sair da cidade não é tão rápido quanto isso pois estamos a falar de uma cidade que tem milhões de carros a circular diariamente.

Para planeares a tua visita deves escolher uma das secções:

  • Badaling
  • Mutianyu
  • Jinshanling
  • Jiankou
  • Simatai
  • Huanghuacheng
  • Gubeikou
  • Juyongguan
  • Huangyaguan
  • Shanhai Pass

Nós escolhemos Mutianyu por ser uma das mais próximas de Pequim e umas das melhores em termos de conservação, acessibilidade e estruturas de apoio. Badaling é a secção mais turística e com acessos mais fáceis mas, por ser tão turística, é mais provável que esteja apinhada o que pode estragar a experiência de visitar a Muralha da China. Para chegar a Badaling é possível apanhar um autocarro directo na estação de autocarros de Deshengmen (autocarro 877 or 919 express) e o preço da viagem é aproximadamente 13¥.

A deslocação para a Mutianyu pode ser feita de três formas:

  • Transportes Públicos;
  • Excursões de Grupo;
  • Motorista privado.

Nós optámos por contratar um motorista privado no hotel. No que toca à relação qualidade/preço foi a opção que nos pareceu melhor. Pagámos cerca de 50€ por 8 horas, o que nos permitiu não só o ajuste do horário da visita, mas também uma maior flexibilidade em podermos visitar outras coisas pelo caminho.

À chegada

Quando chegamos a Mutianyu existe um centro turístico que ainda fica um pouco longe do local da entrada e é aí que se compram as entradas para a Muralha da China e o bilhete de autocarro entre o centro turístico e a entrada da Muralha. O trajeto também pode ser feito a pé. Existem várias opções de entrada: é possível entrar para a Muralha a pé pelas escadas ou de teleférico aberto ou fechado. No que toca à descida, é possível descer também de tobogã. Como as condições atmosféricas eram excelentes, optamos por subir de teleférico aberto e descer de tobogã (valeu a experiência). No centro turístico existem lojas e restaurantes onde se podem comprar lembranças ou comer uma refeição. É neste ponto que fica o motorista à espera da hora combinada.

Preços

O preço das entradas em Mutianyu é:

  • Shuttle (ida): 10¥;
  • Shuttle bus (ida e volta): 15¥ ;
  • Teleférico (ida): 100¥ (50¥ até aos 12 anos);
  • Teleférico (ida e volta): 120¥ (60¥ até aos 12 anos);
  • Subida de teleférico e descida de tobogã: 120¥ (60¥ até aos 12 anos);
  • Descida de tobogã: 100¥ (60¥ até aos 12 anos).

A visita

A secção de Mutianyu tem cerca de 2,5km, no entanto o trajeto não é fácil para todos pois existem extensas áreas que são escadas a subir e a descer. Quando estiveres lá deves ajustar as tuas expectativas à tua condição física face aos teus objetivos.

Visitar a Muralha da China é especial porque sempre ouvimos falar daquele sítio e quando estamos lá ficamos totalmente deslumbrados por ser realmente enorme. Imaginamos as cenas bélicas que terão acontecido naquele local e ficamos completamente sem respiração com as vistas da paisagem envolvente. Quando entrámos na Muralha e observámos a vista, ouvimos alguém dizer: “this view alone is worth a million dollars”, e de facto, para nós, ela tinha razão.

Depois de visitarmos a Muralha da China e descermos de tobogã, apanhámos o shuttle de volta para o centro turístico, onde almoçámos num restaurante típico chinês. A maioria dos restaurantes ali têm preços acessíveis.

Restaurante Chinês Mutianyu, China

No regresso a Pequim visitámos uma casa de chá, onde participámos numa cerimónia do chá, em que é explicada a importância da cultura do chá para os chineses e nos são dados a provar vários tipos de chás típicos daquela zona.

Visitar a Muralha da China é sem dúvida uma atividade que ninguém deve deixar de fazer quando visita Pequim. É mesmo uma maravilha do mundo e isso percebe-se bem quando se está lá.

Dicas de Segurança e Acessibilidade em Pequim

É seguro viajar para a China?

A China é geralmente considerada segura para turistas, especialmente nas grandes cidades como Pequim, Xangai e Cantão. Embora o país não figure entre os 30 primeiros no Global Peace Index 2023, as taxas de criminalidade violenta são relativamente baixas nas zonas urbanas. Ainda assim, é recomendável manter precauções básicas, como evitar mostrar objetos de valor e ter atenção redobrada em locais movimentados.

Como funcionam os transportes públicos e a acessibilidade na China?

As principais cidades chinesas contam com sistemas de transporte eficientes, como os metros de Pequim e Xangai, conhecidos pela sua pontualidade, limpeza e sinalização em inglês. As estações principais incluem elevadores e rampas para utilizadores com mobilidade reduzida. Aplicações como o WeChat e o Alipay são amplamente usadas para pagamentos e tornam a mobilidade urbana mais prática.

Quais são as principais regras de etiqueta e respeito cultural na China?

A cultura chinesa valoriza o respeito e a cortesia. É comum cumprimentar com um leve aceno ou aperto de mão. Durante refeições, os mais velhos começam a comer primeiro e espera-se que experimentes todos os pratos servidos. Evita gestos como apontar com o dedo ou deixar os pauzinhos espetados na tigela de arroz, pois isso está associado a funerais. Oferece presentes com ambas as mãos, e não estranhes se forem recusados uma ou duas vezes antes de serem aceites.

É seguro viajar para a China sendo LGBTQIA+?

A China tem uma abordagem mista em relação à comunidade LGBTQIA+. Embora a homossexualidade não seja criminalizada, não existe reconhecimento legal de uniões entre pessoas do mesmo sexo. Cidades como Xangai e Pequim possuem comunidades queer ativas, eventos como o ShanghaiPRIDE e bairros mais inclusivos. No entanto, é aconselhável algum grau de discrição, principalmente fora das grandes cidades.

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Atividades em Pequim

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Aviso legal: Todas as informações neste blog são para fins informativos. Os leitores devem verificar sua precisão antes de tomar decisões financeiras ou de viagem.

Sobre Nós

André e João em Salento, Colômbia

André e João juntos em Salento, Colômbia

Somos o André e o João, um casal português apaixonado por explorar o mundo lado a lado há mais de 18 anos. Já visitámos mais de 70 países e fizemos duas voltas ao mundo totalmente planeadas por nós, sempre com espírito de aventura, curiosidade e atenção aos detalhes. Neste blogue partilhamos aquilo que aprendemos na estrada: dicas práticas, roteiros testados por nós e experiências reais que te podem ajudar a planear viagens mais autênticas e bem aproveitadas. Acreditamos que não há uma única forma certa de viajar — há, sim, a que faz sentido para ti.

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