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Itinerário em Jeju: como explorámos a ilha mais bonita da Coreia do Sul

Estas a planear o teu itinerário em Jeju? Quando estávamos a planear o final da nossa segunda volta ao mundo, surgiu aquela dúvida que tantos viajantes conhecem: “Vamos já para casa ou prolongamos mais uns dias?” Estávamos no Japão, felizes mas cansados, e percebemos que ainda não era altura de terminar. Em vez de voar para os Estados Unidos como pensávamos inicialmente, decidimos ficar mais um pouco pela Ásia — e foi aí que Jeju entrou nos nossos planos.

Já tínhamos visitado a Coreia do Sul numa viagem anterior, mas na altura acabámos por não incluir Jeju no roteiro. Desta vez, com voos diretos de Osaka, a decisão foi fácil: era a oportunidade perfeita para descobrir esta ilha vulcânica, conhecida pelas paisagens deslumbrantes, trilhos pela natureza, cascatas escondidas e praias de areia preta.

E a verdade é que Jeju superou todas as nossas expectativas. Desde os cones vulcânicos chamados oreum até aos cafés minimalistas com vista para o mar, foi o sítio ideal para desligar do mundo e explorar ao nosso ritmo.

Se procuras as melhores áreas onde ficar em Jeju, vê a nossa publicação com sugestões de alojamento na ilha

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Porque é que Jeju é especial — e porque deves mesmo visitar

Jeju não é só uma ilha bonita. É um destino com uma identidade muito própria, bem diferente do resto da Coreia do Sul. Aqui a natureza dita o ritmo: as montanhas cobertas de névoa, os campos de chá verde, os caminhos de lava junto à costa, tudo convida a andar devagar, a parar mais vezes, a respirar fundo.

Mas Jeju também é especial pelas tradições. Desde as haenyeo — mulheres mergulhadoras que apanham marisco em apneia — até à comida local com sabores intensos e ingredientes frescos do mar, tudo nos fez sentir que estávamos num lugar único.

Se procuras um destino que combine aventura e descanso, natureza e cultura, Jeju é mesmo uma escolha acertada.

Como explorar Jeju: a melhor forma de conhecer a ilha

A verdade é que Jeju não é uma ilha para veres à pressa. É grande, com pontos de interesse espalhados por toda a costa e pelo interior, e os transportes públicos não chegam a todo o lado. Por isso, depois de alguma pesquisa e conversa com outros viajantes, percebemos que a melhor forma de explorar Jeju é mesmo alugar um carro.

Foi o que fizemos: alugámos carro para os primeiros dias, o que nos deu total liberdade para explorar os trilhos menos turísticos, visitar cascatas escondidas e parar sempre que víamos algo bonito — e Jeju está cheia desses momentos inesperados.

Nos últimos dias, entregámos o carro e ficámos a descansar junto à praia, numa zona mais calma, perfeita para repor energias antes de voltarmos à estrada.

Como alugar carro em Jeju: dicas práticas

Se também estás a pensar em alugar carro em Jeju, há alguns detalhes importantes a saber:

  • Reserva com antecedência: especialmente na época alta, convém tratar do aluguer com tempo. Usámos a Klook e a DiscoverCars para comparar preços e escolher a opção mais prática.
  • Carta de condução internacional: na Coreia do Sul é obrigatória uma Permissão Internacional para Conduzir (PID), emitida no teu país de origem. Sem ela, nenhuma rent-a-car te vai entregar o carro.
  • Conduzir à direita: tal como em Portugal, conduz-se do lado direito da estrada, o que facilita bastante para quem não quer adaptações.
  • Apps úteis: usamos o Naver Map e o KakaoMap, que funcionam melhor do que o Google Maps na Coreia do Sul.

Ah, e não te esqueças que as estradas em Jeju são boas e fáceis de conduzir — até para quem não está habituado a grandes aventuras de carro no estrangeiro. As estradas têm imenso controlo de velocidade mas isso também é bom, assim tivemos que conduzir sempre com mais cuidado.

Queres ver o nosso itinerário completo pela ilha de Jeju? Continua a ler — contamos-te tudo o que visitámos, onde ficámos a dormir e como organizámos os nossos dias por zonas.

O nosso itinerário em Jeju: 9 dias a explorar a ilha ao nosso ritmo

Organizámos o nosso tempo em Jeju de forma simples e flexível, dividindo a estadia por três zonas diferentes da ilha. Cada uma tem o seu ambiente e é ideal para diferentes tipos de experiências — desde natureza selvagem a cafés à beira-mar e dias tranquilos na praia.

Este foi o nosso plano:

  • Seogwipo – 2 noites
  • Jeju City – 2 noites
  • Hamdeok – 5 noites

A seguir mostramos-te como foi o nosso itinerário dia a dia — o que visitámos em cada zona, onde comemos, como nos deslocámos e o que vale mesmo a pena incluir no teu plano.

Primeira paragem: Seogwipo (2 noites)

Seogwipo fica no sul da ilha e foi, para nós, o ponto de partida perfeito. A zona é conhecida pelas cascatas, pelos trilhos naturais e pela proximidade ao monte Hallasan. Foi aqui que começámos a sentir o lado mais autêntico e verdejante de Jeju.

O que fazer em Seogwipo e arredores

Depois de levantarmos o carro no aeroporto de Jeju, seguimos logo para Seogwipo, no sul da ilha. Para o primeiro dia, não quisemos complicar — o plano era simples: visitar o Olle Market e provar o famoso Korean BBQ de porco preto, uma especialidade típica de Jeju.

Olle Market é muito mais do que um mercado de frutas e peixe fresco. Há dezenas de bancas com comida de rua — tudo com ótimo aspeto e cheio de aromas que nos abriram o apetite. Jeju é conhecida pelas suas tangerinas, e é impossível não reparar nisso. Nós aproveitámos para beber um sumo de tangerina espremido na hora (super doce e refrescante) e comprar algumas para o caminho.

Para jantar, fomos ao Black Pork BBQ, um restaurante conhecido pela qualidade da carne. A carne de porco preto grelhada na mesa veio acompanhada de vários banchan (acompanhamientos coreanos), tudo delicioso. Foi uma excelente forma de terminar o dia.

Ficámos alojados em Seogwipo e usámos a cidade como base para explorar o lado oeste da ilha no segundo dia. Esta parte da ilha tem paisagens incríveis, trilhos junto ao mar, falésias vulcânicas e praias de areia branca.

Oedolgae e o Olle Trail

Começámos o dia com uma caminhada curta até à formação rochosa de Oedolgae. Esta zona faz parte do Olle Trail Course 7, que começa mesmo em Seogwipo. Não fizemos o trilho completo — a ilha tem mais de 27 trilhos sinalizados que dão a volta completa à ilha — mas valeu a pena passar por ali, respirar o ar do mar e, claro, beber mais um sumo de tangerina caseiro.

Hyeopjae Beach e almoço com vista

Seguimos depois para Hyeopjae Beach, uma das praias mais bonitas de Jeju, com areia branca e água azul-turquesa. Almoçámos num restaurante simples mas autêntico, mesmo junto à areia: o Hyeopjae Gogi Bueok. A carne grelhada estava ótima, e o ambiente descontraído com vista para o mar soube-nos pela vida.

Suwolbong, Sanbangsan e falésias vulcânicas

Depois de almoço continuámos a explorar:

  • Suwolbong Observatory: uma colina com vista panorâmica sobre o mar e formações vulcânicas. É também parte de um dos trilhos do Olle Trail.
  • Monte Sanbang e o templo budista embutido na encosta — um local sagrado e sereno, com uma pequena gruta e vista para o mar.
  • Falésias Daepo Jusangjeolli (Jusangjeollidae): colunas de basalto formadas por lava, parecidas com a Calçada dos Gigantes da Irlanda. Um verdadeiro espetáculo da natureza.
Cascata Jeongbang e 서복공원 (Seobok Park)

Voltando a Seogwipo, ainda visitámos a Jeongbang Waterfall, uma das poucas cascatas da Ásia que cai diretamente para o mar. A força da água, a vista e o som das ondas tornam este local mesmo especial.

Terminámos o dia com uma paragem rápida no Seobok Park (서복공원), dedicado a uma figura lendária chinesa associada à busca da imortalidade. Mesmo que não conheças a história, o parque é agradável para um passeio e tem bons miradouros.

Onde ficar em Seogwipo e arredores

Em Seogwipo, ficámos no Hotel Winstory, uma opção bastante prática para quem, como nós, quer explorar o sul da ilha sem gastar muito. A localização foi o que nos convenceu — perto de restaurantes locais, mercados e com fácil acesso às principais atrações naturais da zona, como as cascatas e os trilhos costeiros.

O quarto era espaçoso, com uma pequena kitchenette que deu muito jeito para prepararmos pequenos-almoços e lanches. O estacionamento gratuito também foi uma mais-valia, já que estávamos de carro e isso facilitou muito as deslocações.

Se estás a planear a tua viagem e queres ver outras sugestões de alojamento, espreita o nosso artigo sobre onde ficar em Jeju — lá reunimos os melhores hotéis por zona, incluindo opções em Seogwipo, Jeju City e Hamdeok, para todos os orçamentos.

Segunda paragem: Jeju City (2 noites)

Depois de Seogwipo, seguimos para o norte da ilha e ficámos duas noites em Jeju City. Aqui o ambiente é mais urbano, com mercados locais, museus e uma boa base para explorar os oreum(cones vulcânicos) da zona centro.

O que fazer em Jeju City e arredores

Saímos cedo de Seogwipo com destino a Jeju City, mas não fomos a direito. Aproveitámos o dia para conhecer alguns dos locais mais bonitos da ilha antes de chegar à cidade. Este trajeto é ideal para quem quer explorar paisagens naturais, cultura local e boa comida, tudo num só dia.

Seongeup Folk Village

A primeira paragem foi na Seongeup Folk Village, uma aldeia tradicional que preserva casas antigas da era Joseon. Caminhámos pelas ruas de pedra, vimos casas com telhados de palha e encontramos alguns locais que ainda vivem ali, mantendo tradições que se perderam noutras partes da Coreia. Foi uma forma incrível de mergulhar na história da ilha de Jeju.

Seopjikoji

Seguimos para Seopjikoji, uma das zonas costeiras mais fotogénicas de Jeju. A paisagem mistura campos verdes, penhascos dramáticos e o azul intenso do mar. Caminhámos até ao farol, com o vento no rosto e vistas de cortar a respiração. Este lugar é mesmo especial, principalmente se gostas de natureza e mar.

Seongsan Ilchulbong (Sunrise Peak)

A próxima paragem foi no Seongsan Ilchulbong, um antigo cone vulcânico conhecido como Sunrise Peak. É um dos símbolos da ilha e um dos melhores pontos para ver o nascer do sol. Nós não subimos até ao topo desta vez, mas só de ver a formação imponente ao longe já valeu a visita.

Paragem saborosa na Seogwipean Bakery

Antes de continuar viagem, parámos para comer na Seogwipean Bakery. A padaria tem uma vista incrível para o mar e tudo o que provámos estava delicioso. É um ótimo sítio para fazer uma pausa a meio do dia, com bolos, pães artesanais e um ambiente muito acolhedor.

Sangumburi (cancelado pela chuva)

Tínhamos planeado visitar a cratera de Sangumburi, mas começou a chover bastante e acabámos por seguir caminho. Fica para a próxima! Mesmo assim, vale a pena ter este lugar no roteiro — é uma cratera vulcânica coberta de vegetação, muito diferente das outras formações da ilha.

Explorar Jeju City à noite

Já em Jeju City, fomos diretos ao Jeju Dongmun Market Food Street, um mercado cheio de vida onde se pode provar várias especialidades da ilha, desde marisco fresco a snacks tradicionais. À noite, passeámos pelo Sanjicheon, onde há espetáculos de luz e água que iluminam o riacho — foi uma surpresa muito agradável!

Também explorámos a zona comercial da Chilsungro Shopping Town, com várias lojas locais e algumas marcas internacionais. Para terminar o dia, fomos jantar à famosa Black Pork Street. Escolhemos o restaurante 대돈 제주본점 (Daedon Jeju Bonjeom), um dos mais conhecidos da zona. A carne era incrível, grelhada na perfeição, e a experiência do Korean BBQ foi mesmo divertida e saborosa.

Arte digital no Arte Museum Jeju

No dia seguinte, começámos o dia com uma visita ao Arte Museum Jeju, um espaço de exposições imersivas onde luz, som e natureza se fundem em salas que parecem mundos paralelos. Foi um momento mais calmo e introspectivo da viagem, perfeito para nos perdermos entre florestas digitais, reflexos infinitos e efeitos visuais impressionantes. Vale muito a pena reservar uma ou duas horas para explorar com tempo.

Cafés com vista na Aewol Cafe Street

Seguimos depois pela estrada costeira de Aewol, parando numa das muitas cafetarias com vista para o mar. A zona é conhecida pelos cafés com arquitetura minimalista, pastelarias criativas e varandas viradas para o oceano. Escolhemos fazer uma pausa para o almoço no Colline Jeju, um restaurante com ambiente de estufa, mesas entre plantas e uma vista para o mar. O espaço é muito fotogénico e a comida combina bem com o ambiente: pratos frescos, bem apresentados e com um toque local. É o tipo de lugar que junta bom gosto, sabor e tranquilidade — ideal para um almoço mais demorado.

Sobremesas de sonho no Cheongsudang Jeju

Terminámos a tarde no Cheongsudang Jeju (também na Aewol Cafe Street), um café-jardim inspirado no famoso espaço de Seoul, mas com muito mais calma e sem filas. O interior é coberto de bambus e o ambiente é zen, quase como estar num templo moderno dedicado à pastelaria. Provámos uma sobremesa de chá verde e o soufflé tradicional, lindamente apresentados. Foi o final perfeito para um dia cheio de contrastes — entre natureza, arte e momentos doces.

Paragem com estilo no Cafe Urban Brewing

À chegada à cidade de Jeju, fizemos uma pausa no Cafe Urban Brewing, um espaço giro e com um café muito saboroso. Se passares ali perto não deixes de espreitar.

História viva no Gwandeokjeong

Num dos dias à noite estava a haver um concerto no Gwandeokjeong, um dos edifícios históricos mais antigos da ilha. Não passamos indiferentes e entrámos. Construído no século XV, este pavilhão servia de local de treino militar e ainda hoje impressiona pela sua arquitetura tradicional e ambiente sereno. Fica mesmo no centro da cidade, mas transmite uma calma surpreendente — como se fosse um pequeno refúgio do passado em plena vida moderna. Vale a pena parar e imaginar como era Jeju há séculos atrás.

Onde ficar em Jeju City

Em Jeju City, escolhemos ficar no Jeju Seomun Residence Hotel. A localização foi mesmo conveniente — perto do mercado Dongmun e de vários restaurantes, o que nos facilitou muito os dias em que já não queríamos pegar no carro. Foi uma boa base para explorar a parte norte da ilha e descansar num ambiente mais urbano.

O hotel tinha um ambiente simples mas confortável, com um quarto limpo e funcional, ideal para quem passa o dia fora e só precisa de um espaço tranquilo para dormir e organizar os planos do dia seguinte. Também gostámos de ter acesso a lavandaria no edifício — uma ajuda preciosa a meio de uma viagem longa.

Se estás à procura de outras opções de alojamento na zona, dá uma vista de olhos no nosso artigo sobre onde ficar em Jeju, onde partilhamos várias sugestões de hotéis em Jeju City e noutras zonas da ilha, com alternativas para todos os gostos e orçamentos.

Terceira paragem: Hamdeok (5 noites)

Deixámos os últimos dias para descansar à beira-mar — e não podíamos ter escolhido melhor. Hamdeok, na costa nordeste, é conhecida pela praia de águas turquesa e ambiente tranquilo. Foi aqui que abrandámos o ritmo e aproveitámos para escrever, caminhar e recarregar energias.

O que fazer em Hamdeok e arredores

Depois de alguns dias bem preenchidos a explorar Jeju de carro, chegou o momento de abrandar. Saímos de Jeju City em direção a Hamdeok, mas antes ainda fizemos uma última paragem em New Jeju City, onde iríamos entregar o carro de aluguer.

Como ainda tínhamos algum tempo, aproveitámos para dar uma volta por Nuwemaru Street, uma rua pedonal cheia de lojas, cafés e ambiente jovem. É um bom sítio para passear sem pressas, comprar algumas lembranças ou simplesmente observar o vai e vem das pessoas. Ali perto, fomos experimentar o tão falado Korean fried chicken no BHC치킨 연동점, um daqueles sítios onde o frango estaladiço vale mesmo a fama.

A ideia de passar cinco dias em Hamdeok surgiu precisamente porque queríamos parar, descansar junto à praia e ficar num sítio onde fosse fácil andar a pé. Já não teríamos carro, por isso procurávamos uma zona que tivesse algum movimento — restaurantes, cafés, uma boa praia — mas sem a confusão de uma cidade grande. E encontramos isso mesmo. Hamdeok tem o equilíbrio certo entre tranquilidade e vida local. Podes sair para passear junto ao mar, escolher um café com vista para o oceano ou até fazer um trilho leve, tudo a poucos minutos a pé.

Praia de Hamdeok (함덕해수욕장)

A grande atração de Hamdeok. As águas são claras, calmas e pouco profundas — perfeitas para um mergulho ou simplesmente para estender a toalha e descansar. Do lado este da praia (동쪽해변), o ambiente é mais tranquilo e a paisagem mais natural.

Miradouro de Hamdeok (함덕해수욕장 전망대)

Mesmo junto à praia, este pequeno miradouro oferece uma vista incrível sobre a baía. Ideal para quem gosta de fotografar ou simplesmente contemplar o pôr do sol.

Passear pela marginal Johamhaean-ro

É ao longo desta marginal que se concentra o movimento em Hamdeok: restaurantes, cafés, lojas, pequenos mercados e muita gente a passear. Um ótimo sítio para sentir o ritmo local, especialmente ao fim da tarde.

Seoubong Trail

Um trilho fácil e acessível que começa perto da praia e sobe até ao cume do monte Seoubong. Lá de cima tens uma vista panorâmica sobre Hamdeok e o oceano. Vale a pena o esforço, principalmente se apanhares um dia limpo.

Danish Bakery

Padaria com ambiente acolhedor e pães artesanais, ideal para um pequeno-almoço mais europeu. Também servem café de especialidade.

Roller Coast

Café moderno com boa música, decoração cuidada e vista para o mar. Um bom sítio para ler ou trabalhar com calma.

Cafe Del Moondo

Um dos cafés mais icónicos de Hamdeok, construído literalmente sobre as rochas junto ao mar. O cenário é incrível e o ambiente torna-se mágico ao fim do dia.

교촌치킨 함덕점 (Kyochon Chicken)

Frango frito coreano no seu melhor. Esta cadeia é um clássico e a localização em Hamdeok é perfeita para um jantar informal depois da praia.

Melts in Villages (멜츠인빌리지)

Restaurante descontraído com pratos criativos, hambúrgueres e snacks. Popular entre os jovens locais e com um ambiente vibrante.

Sugseongdo Hamdeok

Mais tradicional, com pratos coreanos autênticos e preços acessíveis. Uma boa opção para experimentar sabores locais num ambiente simples.

N.POLIWood

Café tranquilo, ideal para uma pausa com vista e um doce a acompanhar. Também servem brunch e bebidas frescas.

Audrant Bakery

Uma das melhores padarias de cidade, é impossível passar indiferente ao cheiro a pão acabado de fazer. Não deixes de experimentar o pão de pasta de feijão e manteiga.

Onde ficar em Hamdeok

Em Hamdeok, queríamos mesmo descansar junto à praia — e a Yaho Beach House foi exatamente o que procurávamos. Fica a poucos passos do mar, numa zona tranquila, perfeita para os últimos dias da viagem. O ambiente é simples e descontraído, e sentimo-nos logo em casa.

Acordávamos com vista para o mar, tomávamos o pequeno-almoço na varanda e depois íamos a pé até à praia. Foi o sítio ideal para abrandar o ritmo, escrever, caminhar pela costa e aproveitar os cafés com vista para o oceano que há por ali.

Se preferires outras opções ou procuras algo mais luxuoso ou com serviços diferentes, podes espreitar o nosso artigo com dicas sobre onde ficar em Jeju, onde reunimos sugestões em Hamdeok, Seogwipo e Jeju City, todas com localização estratégica e com boas avaliações.

Vale a pena fazer este itinerário?

Para nós, esta divisão fez todo o sentido. Começámos com natureza e trilhos, passámos por um ambiente mais urbano e terminámos com dias de praia. Alternar entre zonas ajudou-nos a ver diferentes lados da ilha, sem andar sempre a fazer e desfazer malas.

Se tiveres 9 ou 10 dias em Jeju, recomendamos este tipo de itinerário — permite-te ver muito sem correrias, com tempo para parar e absorver o ambiente único da ilha.

Dicas para viajar em Jeju

  • Aluga carro com antecedência — Em Jeju, quase toda a gente aluga carro. Os transportes públicos são limitados e os veículos esgotam com facilidade, sobretudo na época alta.
  • Conduzir na ilha é mais demorado do que parece — Há muitos semáforos, limites de velocidade baixos e bastante controlo por radar. Conta sempre com mais tempo do que o previsto.
  • Planeia bem os trajetos — Mesmo que as distâncias pareçam curtas no mapa, os percursos demoram. Um bom planeamento diário evita perder horas na estrada.
  • Divide a estadia por várias zonas — Ficar apenas numa cidade obriga a longas deslocações. O ideal é dormir em diferentes partes da ilha, como Jeju City, Seogwipo e Hamdeok.
  • Reserva alojamento e atividades com antecedência — Os melhores hotéis e atrações populares podem esgotar rapidamente, especialmente aos fins de semana e feriados.
  • Leva um eSIM ou cartão de dados — Ter internet móvel é essencial para usar o GPS e aplicações locais como o Naver Maps ou KakaoMap.
  • Explora para além dos pontos turísticos mais conhecidos — Os trilhos Olle, os mercados de bairro e os cafés junto ao mar são experiências que muitas vezes passam despercebidas, mas tornam a viagem muito mais autêntica.

FAQs: Perguntas frequentes sobre o itinerário Jeju

Vale a pena alugar carro em Jeju?

Sim, vale muito a pena. Em Jeju, os transportes públicos são limitados e a maioria dos visitantes opta por alugar carro. É importante reservar com antecedência, especialmente durante a época alta.

É fácil conduzir em Jeju?

Conduzir em Jeju é relativamente simples, mas os trajetos são mais demorados do que parecem. Há muitos semáforos, limites baixos e controlo por radar. Planeia com tempo.

Quantos dias devo ficar em Jeju e onde dormir?

O ideal é ficar entre 3 a 5 dias e dividir a estadia por zonas como Jeju City, Seogwipo e Hamdeok. Assim evitas deslocações longas e aproveitas melhor a ilha.

Preciso de internet móvel em Jeju?

Sim, é essencial para navegação com apps como o Naver Maps ou KakaoMap. Leva um eSIM ou cartão de dados para te orientares melhor na ilha.

O que não devo perder em Jeju além dos pontos turísticos?

Vale muito a pena explorar os trilhos Olle, mercados locais e cafés junto ao mar. São experiências menos turísticas que tornam a viagem mais autêntica.

Dicas de Segurança e Acessibilidade em Jeju

É seguro viajar para a Coreia do Sul em 2025?

A Coreia do Sul continua a ser um destino seguro para viajantes, com baixos índices de criminalidade e um elevado nível de vigilância pública. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, o país apresenta condições favoráveis para o turismo, embora se recomende estar sempre atento em áreas muito movimentadas e nos transportes públicos, onde pequenos furtos podem ocorrer. As autoridades sul-coreanas continuam a investir em tecnologia de segurança, garantindo um ambiente propício para os visitantes.

Como são os transportes e a acessibilidade na Coreia do Sul?

A Coreia do Sul é reconhecida pelo seu sistema de transportes avançado e pela excelente infraestrutura. Cidades como Seul e Busan dispõem de redes de metro e autocarros modernos, com sinalização multilingue, elevadores e rampas para facilitar a mobilidade. Em 2025, novas iniciativas têm vindo a ser implementadas para melhorar ainda mais a acessibilidade, tanto em áreas urbanas como em destinos turísticos mais recônditos.

Qual é a etiqueta e cultura local na Coreia do Sul?

A cultura sul-coreana valoriza o respeito, a pontualidade e a formalidade, especialmente em contextos profissionais. É comum cumprimentar com um ligeiro aceno de cabeça ou uma reverência; ao mesmo tempo, em ambientes informais, a comunicação pode ser mais descontraída. Para visitar templos e casas tradicionais, é importante vestir-se de forma modesta e retirar os sapatos quando solicitado. Pequenos gestos de cortesia, como não falar alto em transportes públicos, são muito apreciados.

A Coreia do Sul é segura para viajantes LGBTQIA+?

Embora a Coreia do Sul não tenha legislação específica que reconheça uniões entre pessoas do mesmo sexo a nível nacional, a sociedade tem vindo a mostrar maior aceitação, especialmente nas grandes cidades, onde há uma comunidade LGBTQIA+ cada vez mais visível. No entanto, em ambientes mais conservadores, demonstrar afeto em público pode ser visto com reserva. Para que te sintas mais seguro, recomenda-se discreção e respeito pelas normas locais, que têm-se modernizado gradualmente.

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Jeju: Atividades

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Aviso legal: Todas as informações neste blog são para fins informativos. Os leitores devem verificar sua precisão antes de tomar decisões financeiras ou de viagem.

Sobre Nós

André e João em Salento, Colômbia

André e João juntos em Salento, Colômbia

Somos o André e o João, um casal português apaixonado por explorar o mundo lado a lado há mais de 18 anos. Já visitámos mais de 70 países e fizemos duas voltas ao mundo totalmente planeadas por nós, sempre com espírito de aventura, curiosidade e atenção aos detalhes. Neste blogue partilhamos aquilo que aprendemos na estrada: dicas práticas, roteiros testados por nós e experiências reais que te podem ajudar a planear viagens mais autênticas e bem aproveitadas. Acreditamos que não há uma única forma certa de viajar — há, sim, a que faz sentido para ti.

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