Hong Kong é aquele tipo de cidade que te envolve à primeira vista. Uma metrópole pulsante, onde arranha-céus futuristas contrastam com templos históricos, mercados de rua fervilham ao lado de centros comerciais luxuosos e a energia nunca parece esgotar-se. É um encontro entre a cultura oriental e a herança britânica, que faz de Hong Kong um destino único.
Já tínhamos explorado outros lugares na China e, se estiveres a planear uma viagem, podes espreitar as nossas dicas para visitar o país, assim como os nossos artigos sobre Xangai, Pequim, Suzhou e a Grande Muralha da China. Também temos um itinerário completo de 14 dias pela China, com várias cidades imperdíveis.
A primeira vez que visitámos Hong Kong foi em 2019, durante a nossa primeira volta ao mundo. Curiosamente, a cidade nem fazia parte dos nossos planos iniciais. Mas, ao viajarmos de Joanesburgo (África do Sul) para Ho Chi Minh (Vietname), surgiu a oportunidade de uma escala gratuita em Hong Kong—e não pensamos duas vezes. Em vez de apenas algumas horas no aeroporto, transformámos essa paragem numa estadia de dois dias para explorar a cidade.
Regressámos em 2025, na nossa segunda volta ao mundo, e, mais uma vez, Hong Kong encaixou-se na rota. Desta vez, a decisão prendeu-se com a nossa viagem para Taiwan—ao invés de entrar pelo aeroporto de Taipé, decidimos começar no sul do país e subir até ao norte.
Neste post, partilhamos contigo o que fizemos em dois dias completos e uma noite de chegada em 2025, além de uma lista do que explorámos em 2019 e que já não repetimos. Se estás a planear uma visita a Hong Kong e tens pouco tempo, este roteiro vai ajudar-te a aproveitar ao máximo!
CONTEÚDOS DO ARTIGO
Como Chegar a Hong Kong
De avião
A forma mais comum de chegar a Hong Kong continua a ser de avião. O Aeroporto Internacional de Hong Kong (HKG) é um dos maiores hubs do mundo e recebe voos diretos de várias cidades na Ásia, Europa, América e Oceânia. Muitas companhias aéreas utilizam Hong Kong como ponto de escala, por isso pode ser uma excelente opção para um stopover.
O aeroporto é gigantesco e muito bem organizado. Para te deslocares entre os diferentes terminais, há comboios subterrâneos rápidos que ligam as áreas de embarque.
Para chegar ao centro da cidade, tens várias opções:
- Airport Express – A maneira mais rápida e confortável de sair do aeroporto. O comboio demora cerca de 24 minutos até à estação de Hong Kong e faz paragens em vários locais da cidade. O bilhete custa a partir de HKD 50 (cerca de 6€) dependendo da estação de destino. Podes adquirir os bilhetes antecipadamente aqui para uma chegada mais tranquila.
- Autocarro – A opção mais económica. As linhas A21 e E11 ligam o aeroporto a diferentes zonas da cidade por cerca de HKD 40 (aprox. 5€). O percurso demora um pouco mais, mas permite poupar dinheiro e ter uma primeira visão da cidade.
- Táxi – Conveniente, mas caro. A corrida até à zona central pode custar entre HKD 300 e 400 (35€ a 45€), dependendo do trânsito.
- Uber e DiDi – Disponíveis em Hong Kong, mas geralmente não compensam face ao comboio ou aos táxis.
Se optares pelo Airport Express, podes usar o Airport Express Shuttle Bus, um serviço gratuito de miniautocarros que liga as estações de comboio aos hotéis principais. As linhas são identificadas como H1, H2, H3 e H4, e podes consultar os trajetos atualizados neste site.
De comboio
Na nossa viagem em 2025, chegámos a Hong Kong de comboio, diretamente de Guangzhou. O trajeto é rápido e confortável, feito no Guangzhou–Shenzhen–Hong Kong Express Rail Link (XRL), que liga cada uma das duas cidades em cerca de 50 minutos.
A chegada é feita na Estação de West Kowloon, um terminal moderno com ligação direta ao metro e a várias linhas de autocarros. Para quem está a viajar pelo sul da China, esta é uma opção super prática, pois evita o tempo perdido no aeroporto e os controlos de segurança das companhias aéreas.
Se estiveres a explorar a China antes de visitar Hong Kong, o comboio de alta velocidade é, sem dúvida, a melhor alternativa!
Quanto Tempo Ficar em Hong Kong?
Hong Kong é uma cidade cheia de vida, com uma mistura única de cultura, modernidade e paisagens naturais. Dois dias dão para ter um gostinho da cidade, mas, sinceramente, é pouco para explorar tudo o que Hong Kong tem para oferecer.
O ideal? Três dias completos. Isso permite-te ver os principais pontos turísticos, perder-te pelas ruas vibrantes, experimentar a gastronomia local e ainda ter tempo para apanhar um barco para ver o skyline iluminado à noite.
Se quiseres incluir a Disneyland Hong Kong, adiciona pelo menos mais um dia. O parque não é enorme, mas tem atrações únicas que só encontras aqui, como a Mystic Manor e a versão local da montanha-russa Space Mountain.
Para quem gosta de natureza e trilhos, vale a pena considerar mais tempo para explorar locais como o Dragon’s Back ou as ilhas menos turísticas, como Lamma Island e Cheung Chau.
Resumindo:
- 2 dias → Roteiro intenso, focado no essencial.
- 3 dias → Ritmo mais equilibrado, sem pressa.
- 4 ou mais dias → Para quem quer explorar além do óbvio, incluindo a Disneyland e trilhos naturais.
Se tiveres flexibilidade, recomendamos ficar pelo menos três dias, para sentires verdadeiramente a energia desta metrópole única!
Onde Ficar em Hong Kong
Nas duas vezes que visitámos Hong Kong, ficámos em áreas diferentes, e cada uma delas proporcionou uma experiência distinta. A escolha do melhor sítio para te hospedares depende do teu orçamento, do tipo de viagem que queres fazer e da proximidade das atrações que tens no teu roteiro.
Se queres estar perto dos principais pontos turísticos, com fácil acesso a transportes e boas opções de restaurantes e lojas, há algumas zonas que fazem toda a diferença.
Atrações em Hong Kong que Deves Reservar com Antecedência
Hong Kong é uma cidade movimentada, e algumas atrações são tão populares que os bilhetes esgotam rápido ou as filas podem ser longas. Se queres garantir lugar e evitar perder tempo desnecessário, o ideal é reservar com antecedência.
Aqui ficam algumas experiências que vale a pena planear antes da viagem:

Victoria Peak – Peak Tram & Sky Terrace 428

Disneyland Hong Kong

Ngong Ping 360 – Teleférico para o Buda Gigante
1. Victoria Peak – Peak Tram & Sky Terrace 428
O Peak Tram é a forma mais icónica de subir ao ponto mais alto de Hong Kong, mas também é uma das atrações mais concorridas. Se não quiseres perder horas na fila, compra o bilhete online e escolhe o pacote com acesso ao Sky Terrace 428, onde tens a melhor vista panorâmica da cidade.
2. Disneyland Hong Kong
Se a Disneyland está nos teus planos, reserva o bilhete antecipadamente para evitar preços mais altos à porta e garantir a tua entrada, especialmente em épocas festivas ou fins de semana. Além disso, há bilhetes combinados com vouchers para refeições que compensam bastante.
3. Ngong Ping 360 – Teleférico para o Buda Gigante
O teleférico que leva até ao Grande Buda e ao Mosteiro de Po Lin pode ter filas enormes, especialmente nos feriados e fins de semana. Reservar um bilhete “skip-the-line” evita que percas tempo desnecessário na espera. Se quiseres uma experiência ainda mais especial, há cabines de vidro com vista panorâmica.
O que fazer em Hong Kong – Itinerário de 2 dias
Dia 0 – Chegada e primeiros sabores de Hong Kong
Chegámos ao fim do dia, por isso não quisemos fazer grandes planos. Decidimos aproveitar a energia da cidade e explorar Mongkok, um dos bairros mais autênticos de Hong Kong./


Antes de irmos ao barbeiro, tratámos de algo ainda mais importante: comer! Tínhamos ouvido falar de um café incrível e, claro, não resistimos a passar por lá primeiro.
Pause It
Simples, mas com sabores incríveis – e um dos sítios mais acessíveis para comer comida premiada. Por vezes, pode haver fila.


Pelo caminho, passámos por mercados locais onde os habitantes compram produtos frescos ao final do dia. Ali, entre bancas cheias de frutas exóticas, peixe fresco e o barulho das negociações, sentimos aquela essência única de Hong Kong – vibrante, caótica e cheia de vida.
Para jantar, fomos a um famoso restaurante de dim sum com estrela Michelin (Bib Gourmand).
Tim Ho Wan
Simples, mas com sabores incríveis – e um dos sítios mais acessíveis para comer comida premiada. Por vezes, pode haver fila.


Depois de jantar, seguimos uma recomendação da Time Out Hong Kong e fomos até um bar na mesma zona para relaxar da viagem.
Bound Bar
Cocktails excelentes, um ambiente descontraído e eventos regulares. Perfeito para fugir da confusão da cidade sem sair do coração de Mongkok.


Dia 1 – Do caos dos mercados ao skyline icónico
O dia começou sem pressas, mas começou bem. Encontrámos um café acolhedor que não é só bonito – o café é realmente bom.
Easy Joe
Um espaço descontraído para tomar o pequeno-almoço e beber um café de qualidade.


Voltámos a passear por Mongkok, desta vez explorando um dos mercados mais famosos de Hong Kong.
Ladies Market
Um local onde se vende de tudo: roupa, acessórios, lembranças e até gadgets duvidosos.


Para o almoço, descobrimos uma verdadeira jóia escondida da cidade. O restaurante passa facilmente despercebido a quem não souber que está ali – a entrada é discreta, sem grandes indicações. Mas vale a pena procurar.
Black Coffee
Um sítio inesperado para comer chicken & waffles em Hong Kong. Durante a semana, têm um menu de almoço bastante acessível.


Seguimos pela movimentada Nathan Road, em direção a Victoria Harbour. A Nathan Road é uma avenida comercial longa com uma mistura de comércio tradicional e moderno. Neste caminho se te afastares um pouco da avenida principal, podes encontrar o Goldfish Market, Ladies Market e vários locais onde podes experimentar comida tradicional, como dumplings. No caminho, fizemos uma paragem num dos parques da cidade.
Kowloon Park
Um parque enorme no meio da agitada Nathan Road – onde havia uma exposição temporária de comics.


A meio da tarde, não resistimos a provar uma das especialidades mais badaladas da cidade – egg tarts de sourdough. O sítio é pequeno, há sempre fila, mas anda rápido. Tudo é bom, mas as egg tarts são as estrelas: sempre quentinhas e estaladiças.
Bakehouse
Paragem obrigatória para provar as famosas sourdough egg tarts.


De barriga cheia, decidimos visitar um dos locais mais controversos da cidade.
Chungking Mansions
Um edifício onde dizem que se encontra “tudo o que há de ilegal em Hong Kong”. Nos primeiros andares, há um mercado caótico, com lojas de eletrónica, comida e câmbios. Os pisos superiores são conhecidos pelos hostels baratos – e por muito mais que não está à vista de todos.


Continuámos a caminhada pela Nathan Road até à zona dos museus e da Victoria Harbour, onde a vista para o skyline de Hong Kong é simplesmente incrível.
Avenue of Starts
Passeio icónico com as mãos de figuras do cinema de Hong Kong e vistas espetaculares sobre os arranha-céus. Até uma estátua do Bruce Lee podes encontrar.
K11 Musea
Um centro comercial e cultural com arquitetura impressionante. Vale a pena entrar ou passar por fora, nem que seja só para admirar o design do edifício.


Ali perto, encontrámos um quiosque de café onde pudemos fazer uma pausa e apreciar a vista.
% Arabica (Victoria Dockside)
Um centro comercial e cultural com arquitetura impressionante. Vale a pena entrar ou passar por fora, nem que seja só para admirar o design do edifício.


Ao final do dia, voltámos a percorrer a Nathan Road em direção a sul para visitar um dos mercados noturnos mais movimentados da cidade.
Temple Street Night Market
Um Mercado cheio de bancas de comida de rua mas também com muitos restaurantes que servem comida tradicional. Para jantar, repetimos a experiência que tivemos em 2019, Temple Spice Crabs – Restaurante especializado em caranguejo com especiarias. O ambiente é caótico, os sabores são intensos e a experiência é genuína. Mas, na verdade, os restaurantes ali parecem todos mais ou menos iguais – o importante é escolher um e entrar.


A melhor forma de terminar um dia cheio de descobertas e sabores pela cidade!
Dia 3 – Livrarias, arte urbana e vinho ao final do dia
O dia começou como sempre – com um bom café. Gostamos mesmo de café de qualidade e, antes da viagem, pesquisamos sempre os melhores sítios. Encontrámos um perto de onde ficámos em Mongkok: um espaço simples e tranquilo, onde se pode escolher o grão e onde o café é realmente bom.
Craft Coffee Roaster
Ótima seleção de cafés e um ambiente descontraído.


Seguimos depois para um shopping que adorámos explorar. Apesar de ser um centro comercial, tem uma forte influência japonesa, o que o torna bem mais interessante do que a maioria. A cada loja, parece que estamos a viajar para outro país.
Olympian City
Um shopping diferente do habitual, com muitas lojas de inspiração japonesa.
A verdadeira razão para irmos até lá? Uma livraria incrível. Além de ter imensos livros em inglês, é um espaço que vai muito além disso – há produtos alimentares, material de papelaria e um ambiente que nos fez perder a noção do tempo.
Eslite Bookstore
Para quem adora livros, esta livraria é um pequeno paraíso.


Para o almoço, decidimos arriscar e entrar num restaurante sem qualquer referência online. A nossa lógica foi simples: se está cheio de locais, tem que ser bom. Acertámos em cheio – tudo estava delicioso, mas o destaque vai para os pan-fried pork soup buns.
Ging Sun Ho King of Bun
Pequeno restaurante especializado em dumplings recheados de caldo e carne.


Tarde na Central: livrarias, arte urbana e um espaço criativo
À tarde, seguimos para Central, o coração financeiro de Hong Kong. Há coisas que já tínhamos feito na zona em 2019, como subir as Mid-Level Escalators, mas recomendamos a experiência a quem visitar a cidade pela primeira vez.
Desta vez, procurámos duas das livrarias mais icónicas da cidade.
Bookazine e Hong Kong Book Centre
Bookazine – Uma livraria independente, com uma excelente seleção de livros internacionais.
Hong Kong Book Centre – Outro espaço obrigatório para quem gosta de explorar livrarias pelo mundo.


Antes de continuar, fizemos uma pequena pausa estratégica para café num dos espaços mais bonitos da cidade.
Blue Bottle Coffee
Um café de especialidade num edifício com um design incrível.


De café na mão, fomos explorar a arte urbana da cidade. Hong Kong tem uma cena de street art bem interessante, e um dos spots mais conhecidos é Graham Street Wall Art.
Graham Street Wall Art
Um dos murais mais instagramáveis de Hong Kong, mas há muito mais street art pela zona.


Continuando a descoberta de espaços criativos, visitámos um local que já foi um quarteirão da polícia, mas que hoje foi transformado num espaço multiusos com lojas, ateliers de design e restaurantes. Gostámos tanto que ficámos lá mais tempo do que esperávamos.
PMQ
Um dos nossos lugares favoritos em Central, perfeito para quem gosta de design e cultura.


Noite – Petiscos, vinho e uma loja que adoramos
Para terminar o dia, escolhemos um wine bar com ambiente francês, onde se fala francês e se bebe um bom vinho. O destaque vai para as tábuas de queijos e enchidos, perfeitas para acompanhar um copo.
La Cabane Wine Bistro
Ótima seleção de vinhos naturais e petiscos deliciosos.


Antes de sair de Central, ainda fizemos uma última paragem numa das nossas lojas favoritas.
DON DON DONKI Central (100QRC) Store
Se gostas de produtos japoneses, este é um verdadeiro paraíso.


Um dia cheio de descobertas, desde livrarias e arte urbana a bons petiscos e vinho!
O que fazer em Hong Kong – Atividades Extra
Como já dissemos, visitámos Hong Kong em 2019 e, dessa vez, fizemos algumas atividades que agora optámos por não repetir. Aqui ficam algumas sugestões do que explorámos na altura!
Visitar o Goldfish Market

O Goldfish Market é um mercado onde é possível comprar vários tipos de peixes de aquário. À porta de cada pequena loja, há dezenas de sacos com peixes. Existem ainda outras lojas dedicadas a animais de estimação. É um ótimo local para passar algum tempo.
Comer dumplings


Os dumplings são uma peça essencial da gastronomia oriental, e em Hong Kong não é diferente. Adoramos provar tanto as versões mais tradicionais como as combinações mais inesperadas – cada dentada traz uma nova surpresa, e essa descoberta constante deixa-nos sempre com vontade de mais.
A cidade está cheia de restaurantes e bancas de rua onde se pode explorar diferentes técnicas, formatos e recheios. Fomos à caça dos melhores dumplings e passámos por alguns sítios imperdíveis. Começámos pelo famoso Tim Ho Wan, que ganhou uma estrela Michelin, e pelo Dim Dim Sum Mong Kok, onde os dumplings são simplesmente incríveis. Mas a grande revelação foi o Ging Sun Ho King of Bunke, uma joia escondida com dumplings de sopa de porco que nos deixaram completamente rendidos!
Atravessar de ferry para a Ilha de Hong Kong

Depois de descer a Nathan Road e chegando à zona de Tsim Sha Tsui do lado direito, junto ao Centro Cultural de Hong Kong, há a doca do Star Ferry. Há dois tipos de barcos: as carreiras regulares, que ligam a parte continental e a ilha de Hong Kong, e os que propõem uma volta mais alargada pelo porto. As ligações regulares que se fazem com a ilha podem ser para Hong Kong Central ou para Wan Chai e custam cerca de HKD3.
As vistas de ambos os lados de Hong Kong são interessantes e a rápida viagem é agradável.
Subir nas escadas rolantes mais longas do mundo

As escadas rolantes exteriores cobertas mais longas do mundo são em Hong Kong. A Central–Mid-Levels Escalator estende-se por mais de 800 metros e é uma excelente oportunidade para explorar as lojas, restaurantes e pontos de interesse no Soho e Sheung Wan.
Ver a cidade de cima – Victoria Peak

Uma das vistas mais interessantes que tivemos da cidade foi desde o Victoria Peak. Existe um elétrico que faz a subida (Peak Tram) por uma colina até à Peak Tower.
Podes subir no elétrico até ao Victoria Peak e tentar ver a vista numa das varandas (entrada de uma pizaria e de uma hamburgueria), ou na zona exterior junto aos restaurantes, ou então pagar o bilhete adicional para subir ao terraço.
Ver o espetáculo noturno de luzes e música

Diariamente, às 20:00, há um espetáculo de luz e música, o Symphony of Lights, nos vários arranha-céus da cidade, tanto do lado da ilha como do lado continental. Numa das noites, procurámos o melhor local para ver o espetáculo: Golden Bauhinia Square. De facto, a vista do horizonte da cidade é espetacular daquele local, no entanto não ficámos fascinados com o espetáculo.
Fazer compras em Hong Kong


Hong Kong é uma excelente cidade para fazer compras. Para além de estarem presentes todas as marcas internacionais, Hong Kong goza de um estatuto fiscal especial onde não há lugar a pagamento de valor acrescentado, logo geralmente os produtos têm preços mais interessantes.
Se ainda tiveres tempo
Visitar o Tian Tan Buddha (Ngong Ping)
É uma estátua de Buda enorme, no planalto de Ngong Ping e representa a relação harmoniosa entre o homem e a natureza, as pessoas e a religião. O acesso ao local pode ser feito por um teleférico.
Ten Thousand Buddhas Monastery
É um conjunto de 5 templos que se situam em Sha Tin New Territories, na zona norte de Hong Kong. O caminho de mais do que 430 degraus é acompanhado por dezenas de Budas dourados.
Visitar Macau
A proximidade de Macau a Hong Kong pode fazer valer a pena passar um dia na cidade vizinha. O acesso mais conveniente é de barco e demora cerca de 1 hora.
Dicas sobre Hong Kong
Aqui ficam as nossas dicas para a tua próxima aventura em Hong Kong:
- Usa um eSIM da Holafly – Chegas a Hong Kong e tens internet logo no aeroporto, sem precisares de andar à procura de um SIM físico. Holafly é fácil e sem stress!
- Seguro de viagem – Nunca se sabe quando vais precisar de assistência médica ou cobrir um voo cancelado. Com a Heymondo, resolves tudo pelo telemóvel.
- Octopus Card: O cartão que faz tudo – Usa-o no metro, nos autocarros, nas lojas de conveniência e até em restaurantes. É um salva-vidas! Na generalidade muitos locais também aceitam cartão de crédito, em 2025 já não sentimos necessidade de adquirir um Octopus.
- Vai além do óbvio – Claro que vais querer ver o Victoria Peak e a Avenue of Stars, mas tenta explorar bairros menos turísticos como Sham Shui Po para uma experiência mais autêntica.
- Come em food courts – Nos centros comerciais encontras autênticas pérolas da gastronomia local por preços bem mais baixos do que nos restaurantes turísticos.
- Evita o metro nas horas de ponta – Parece um conselho básico, mas acredita: os transportes públicos de Hong Kong podem ser uma verdadeira experiência de sobrevivência se apanhares a hora errada.
- Instala apps úteis – O “MTR Mobile” ajuda-te a navegar no metro e o “OpenRice” é o TripAdvisor da comida em Hong Kong.
Visitar Hong Kong foi uma surpresa para nós. É uma cidade muito segura para quem gosta de fazer caminhadas, experimentar a comida local e fazer compras. A cultura da cidade é muito interessante e existia muito mais para ver que não tivemos oportunidade, por isso recomendamos uma visita mais alargada à cidade ou que pelo menos, se tiveres oportunidade, que estendas a tua escala como nós fizemos.